Recebi hoje um depoimento que pode ajudar muitas pessoas a encontrar forças para continuar na busca dos seus sonhos. Vitor não tem nenhuma restrição física mas nunca teve forças para lutar pelos sonhos, nunca encontrou motivação na sua família, sempre se sentiu impotente diante dos desafios e foi muitas vezes chamado de fraco, incompetente entre outros adjetivos que só nos colocam para baixo. Diante da maneira como sempre foi tratado pela família, Vítor encontrou no álcool um aliado e um companheiro para a solidão que sentia, e passou então a se refugiar cada vez mais na bebida, o que só agravou os seus problemas. Com 22 anos já era dependente da bebida e já não tinha muitas perspectivas na vida. Começou um curso superior que acabou não concluindo porque deixava de ir às aulas para ficar no bar bebendo e se sentindo cada vez pior. Não se casou, não concluiu os estudos, morou na casa dos pais até os 35 anos ouvindo sempre que era um peso para a família e uma decepção para os pais. Infelizmente precisou se sujeitar a isso pois não tinha renda suficiente para morar sozinho, o que o tornava dependente da família que nunca tentou ajudá-lo, pelo contrário, sentia vergonha dele. Aos 37 anos cansado de ser excluído das festas da família, já com problemas de saúde decorrentes dos mais de 20 anos de alcolismo decidiu dar um basta nessa situação, disse para si mesmo que daquele dia em diante não colocaria mais uma gota de alcool na boca e felizmente hoje com 52 anos, 15 anos limpo, se considera muito feliz e extremamente amado pela família que ele construiu. Os pais e irmãos nunca o incentivaram a lutar pelos seus sonhos, mas sozinho sem contar com a ajuda de ninguém conseguiu recuperar o amor próprio e a auto-estima e hoje afirma que para ser feliz basta se amar acima de qualquer coisa. O amor próprio é o que nos move. Ele conta que no dia que ele decidiu se amar, parou de beber, voltou a estudar e a cuidar da sua saúde tudo mudou na vida dele. Encontrou um amor verdadeiro com quem se casou e tem um filho que é a sua fonte de inspiração e motivo de muitas alegrias. Hoje não depende dos pais e irmãos para nada e sinceramente continua não sendo muito procurado por eles, mas é muito feliz com a família que construiu. O que ele aprendeu com isso tudo? Não importa a forma como os outros te vêem, o que verdadeiramente importa é a forma como você se vê!!!!
* o nome do autor desse depoimento foi mudado a pedido dele para não expor a sua família
domingo, 22 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Recebi um depoimento emocionado da Maria Aparecida que compartilha conosco a sua história:
Aos 44 anos fumante, ela teve um AVC de grandes proporções que deixou como sequela uma hemiplegia esquerda parcial portanto ela não movimenta mais o lado esquerdo. Como antes ela era saudável as adaptações à atual realidade e às limitações impostas são muito difíceis. Ela faz hidroterapia, fisioterapia convencional , dança faopilates e a despeito do prognóstico acaba de terminar o curso de Direito indo as últimas aulas de bengala tendo convulsões dentro da sala de aula o que a deixou anda mais vulnerável. Ela divide essa história de luta conosco e gostaria de saber se de repente alguém sabe de alguma novidade que possa ajudá-la a viver em uma cidade do interior sendo deficiente, pois só quem também passa por isso sabe que não é fácil. No interior especialmente pois não existe a cultura de respeito e atenção ao deficiente, não há rampas nem vagas para estacionamentos para pessoas como ela. Ela não é cadeirante dirige e vive como é possível com suas limitações mas há momentos em que batem as perguntas de sempre: Por quê? Por que eu? O que fiz para merecer isso? Mas não há como desistir da vida pois a vida está aí batendo à porta e a chamando para viver, então vamos lá não é assim? Ela diz que pensa em alguns momentos em adquirir uma cadeira de rodas para facilitar o ir e vir e gostaria de saber o que vocês acham e o que a indicam.
Cida, muito obrigada pelo seu contato e tomara que outras pessoas na mesma situação que vc postem aqui depoimentos e palavras que possam te ajudar a facilitar o seu dia-a-dia.
Aos 44 anos fumante, ela teve um AVC de grandes proporções que deixou como sequela uma hemiplegia esquerda parcial portanto ela não movimenta mais o lado esquerdo. Como antes ela era saudável as adaptações à atual realidade e às limitações impostas são muito difíceis. Ela faz hidroterapia, fisioterapia convencional , dança faopilates e a despeito do prognóstico acaba de terminar o curso de Direito indo as últimas aulas de bengala tendo convulsões dentro da sala de aula o que a deixou anda mais vulnerável. Ela divide essa história de luta conosco e gostaria de saber se de repente alguém sabe de alguma novidade que possa ajudá-la a viver em uma cidade do interior sendo deficiente, pois só quem também passa por isso sabe que não é fácil. No interior especialmente pois não existe a cultura de respeito e atenção ao deficiente, não há rampas nem vagas para estacionamentos para pessoas como ela. Ela não é cadeirante dirige e vive como é possível com suas limitações mas há momentos em que batem as perguntas de sempre: Por quê? Por que eu? O que fiz para merecer isso? Mas não há como desistir da vida pois a vida está aí batendo à porta e a chamando para viver, então vamos lá não é assim? Ela diz que pensa em alguns momentos em adquirir uma cadeira de rodas para facilitar o ir e vir e gostaria de saber o que vocês acham e o que a indicam.
Cida, muito obrigada pelo seu contato e tomara que outras pessoas na mesma situação que vc postem aqui depoimentos e palavras que possam te ajudar a facilitar o seu dia-a-dia.
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