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Stella comemora avanços e lembra que ainda há muito o que lutar contra a discriminação. “Muitos ainda pensam que a Síndrome de Down é uma doença. Quando Kitty nasceu (fruto do casamento dela com o tataraneto de Dom Pedro II, o príncipe Dom João de Orleans e Bragança, de quem se separou há seis anos), por exemplo, havia pouca informação. Me lembro das sete escolas que a recusaram e da que pediu o afastamento dela”, recorda-se.
Ao invés de se conformar, Stella se uniu a outros pais e passou a lutar de todas as formas pela causa, participando, como membro da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, de congressos, inclusive em outros países, liderando movimentos pela cidadania e o acesso à escola regular e ao trabalho.
“Agora, nossos filhos são os protagonistas dessa bela história. Eles demonstram a todo momento que são capazes e tomam suas próprias atitudes. Kitty já até viaja sozinha. A onda da inclusão não tem volta. Daqui a alguns anos isso não precisará nem ser discutido mais”, orgulha-se.
De acordo com o último Censo, de 2010, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declararam possuir pelo menos uma deficiência nas áreas mental, motora, visual e auditiva.
Recentemente, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, garantiu que vai exigir que 100% das crianças e jovens com algum tipo de deficiência sejam matriculadas em classes regulares.
As classes especiais servirão como apoio. Segundo dados do Censo da Educação Básica, no ano 2000 apenas 21,4% das pessoas com deficiência estavam matriculadas no ensino regular público. Em 2011, saltou para 74,2%."
Boa noite,
ResponderExcluirParabéns pelo seu Blog. Históries que deixam nossos dias mais colorido.
Muito motivado por tudo que li até o momento....Parabéns